domingo, 15 de julho de 2012

A MULTIDÃO VOLTAVA, BATENDO NOS PEITOS...


Lucas 23:33-48    Lucas 23:47-48






A multidão voltava do arrepiante espectáculo, batendo com as mãos nos peitos. "À priori" isto devia significar que voltava compungida, triste, sentida, arrependida por tudo aquilo que tinham feito a um homem santo, justo - o Filho de Deus!
Contudo, a grande verdade é que, muitas vezes, "bater com as  mãos no peito" não passa de uma tremenda hipocrisia, querendo demonstrar exatamente o contrário - vingança satisfeita, contentamento porque aquele já não pode mais jogar-nos a verdade em rosto, etc..  Sem dúvida que os escribas, fariseus e sacerdotes, bem como uma grande parte daquela multidão não sentiam nada por Jesus. Já tinham esquecido todo o bem que o Messias tinha feito.
É certo que as trevas cobriram a terra naquela hora; é certo que mortos ressuscitaram dos seus sepulcros, sendo vistos por muitos; é certo que o véu do templo se rasgou de alto a baixo, abrindo o caminho para Deus, mas parece que tudo isso foi pouco para tão grande incredulidade...
Nem o grande amor de Jesus, perdoando os pecados aos seus inimigos, chegou para virar e transformar aqueles corações. Parece que tudo era pouco para tão grande dureza!
De alguma maneira, Jesus, o Justo, sofreu pelos injustos, para poder reconduzi-los a Deus. Com má fé ou com boa fé da parte dos homens, o amor de Jesus é pleno. Ele está pronto a perdoar e reintegrar todos aqueles que se arrependam dos seus pecados e creiam na eficácia da Sua Obra salvadora. Foi assim com o centurião que dirigiu a crucificação, que desceu do monte dando glória a Deus e reconhecendo a justiça de Jesus. Foi assim com José de Arimateia, que foi a Pilatos pedir o corpo de Jesus para lhe dar sepultura condigna. Foi assim com as santas mulheres. Será assim com todos que, honestamente, batendo nos peitos,  voltam de diante de Jesus arrependidos, contritos e com fé no Seu poder de salvar.
E lembre-se sempre que Jesus morreu na cruz para salvar-nos de todos os pecados. Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário